terça-feira, 23 de setembro de 2014

Banco de Alimentos do DF


Nosso post de hoje traz uma matéria sobre o Banco de Alimentos do DF, uma iniciativa da Central de Abastecimento(CEASA) que realiza parcerias com os produtores e vendedores para receber doações ou sobras de feira para que sejam repassadas as instituições cadastradas, por meio do Programa Desperdício Zero (PDZ).
Confira!





Parcerias fortalecem o Banco de Alimentos do DF
18 AGO 2014 | CATEGORIA: ABRACENCEASAS

Por Rosane Amaral

Segundo dados da Organização das Nações Unidas, um terço dos alimentos produzidos no mundo é desperdiçado, enquanto 840 milhões de pessoas passam fome. As Centrais de Abastecimento (Ceasa) buscam fazer sua parte no combate ao desperdício. Para isso, conta com o Banco de Alimentos, onde produtos sem valor comercial, mas próprios para consumo, são distribuídos para diversas entidades como creches, asilos e casas de recuperação.

A Ceasa do Distrito Federal tem parceria com 180 entidades e conta com diversas instituições e parcerias para que as doações aconteçam. “A maior importância social do Banco de Alimentos é fazer um elo entre as entidades, a administração pública e as instituições privadas”, afirma Natalino de Souza Neto, gerente do Banco de Alimentos da Ceasa DF.

O trabalho começa na própria Ceasa, por meio do Programa Desperdício Zero (PDZ), que incentiva os produtores e comerciantes a cederem alimentos que estejam desvalorizados comercialmente pela aparência, mas que continuem adequados para o consumo e ricos nutricionalmente. O PDZ também inclui as apreensões de alimentos pela Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Secretarias de Saúde, Vigilância Sanitária, Secretária de Fazenda e pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal.

Outro método de arrecadação é pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que promove a compra de produtos agropecuários produzidos por agricultores familiares. Há ainda o programa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que envolve os chamados “alimentos secos” como arroz, feijão e suco.

Eventualmente, surgem novos parceiros para fortalecer a rede de solidariedade. “Um exemplo recente foi a Secretaria de Educação que, com o período de férias nas escolas, disponibilizou biscoitos para que a gente distribuísse para as entidades”, conta Neto.

Não é só no combate ao desperdício de alimentos e à fome que o Banco de Alimentos do Distrito Federa se destaca. O trabalho de parcerias se estende a projetos de inclusão social e oferece trabalho para presidiários que queiram se recolocar profissionalmente. “Temos o programa Reintegra Cidadão, em que buscamos auxílio na Associação do Trabalhador Preso, para que eles façam a parte operacional”, explica o gerente do Banco.

Para receber os donativos é preciso comparecer ao Banco de Alimentos da Ceasa DF com cópia da identidade e CPF do proprietário da instituição, ata de eleição, estatuto, termo de posse, comprovante de inscrição registro nos órgãos colegiados e preencher uma ficha de inscrição. As instituições beneficiadas devem utilizar os alimentos apenas em suas dependências, não sendo permitido o repasse em esquema de “sacolinha” – levar o alimento para casa -, por exemplo. Existe uma fiscalização rigorosa para certificar que as doações tenham o destino correto.

fonte: http://abracen.org.br/abracen/parcerias-fortalecem-o-banco-de-alimentos-do-df/#.VCIDBvldV2Q

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