domingo, 23 de novembro de 2014

O Desperdício que Mata a Fome

Programa leva toneladas de alimentos que seriam jogados no lixo para a mesa de instituições carentes.

Toneladas de alimentos que antes iriam para o lixo são distribuídos a instituições carentes

Segundo novo relatório da ONU, cerca de 805 milhões de pessoas no mundo sofrem de fome. Porém, a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), confirmou a tendência global de diminuição desta estatística, reduzindo em 100 milhões o número de pessoas que passam fome na última década e mais de 200 milhões em relação a 1990-1992.
Nesse contexto, o Brasil abandonou o vergonhoso mapa mundial da fome, revela o último relatório, divulgado em setembro, sobre segurança alimentar da FAO. Hoje, apenas 1,7% da população não sabe se terá garantida a próxima refeição. Ainda que isso represente 3,4 milhões de bocas famintas, o país é apontado como uma referência mundial no combate à fome pela forte redução verificada nas últimas décadas. Em 1990, 25 milhões de cidadãos estavam subalimentados, o equivalente a 15% dos habitantes do País.
O desperdício de alimentos é um dos fatores que contribuem para o quadro da fome no país. De acordo com levantamento realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a perda de alimentos no Brasil chega a 40 mil toneladas por dia. Anualmente, a quantia acumulada é suficiente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas diariamente.
É neste cenário que surge o papel fundamental do Instituto de Pesquisas e Estudos Aplicados à Sociedade – Brasil -, IPEAS-BRASIL, uma OSCIP (Organização Social Civil de Interesse Público). “Nossa equipe é formada por um grupo de estudiosos, pesquisadores, cientistas e educadores indignados com o significado das palavras fome, sofrimento e desperdício”, conta o presidente Carlos Valim. Segundo ele, sua equipe topou o desafio de trabalhar em prol da função social, combatendo a fome por meio do Programa Alimenta Brasil, que realiza a captação de alimentos considerados inadequados para comercialização, mas que ainda possuem condições de consumo humano, e repassam esses alimentos a quem tem fome ou quase nada para se alimentar.
Após uma longa negociação junto ao Grupo Pão de Açúcar para recolhimento de hortifrutigranjeiros em suas lojas, o IPEAS foi autorizado a recolher os alimentos na unidade do Hipermercado Extra na quadra 716 norte, em Brasília.
Desde então, o IPEAS passou a recolher esses alimentos e a distribuí-los a entidades que atendem pessoas carentes e com necessidades especiais. Atualmente são atendidas mais de 26 entidades. Segundo Carlos Valim, “são instituições que têm grande dificuldade em garantir um atendimento pleno aos que os procuram”. As entidades atendem idosos, gestantes, pessoas com deficiência e crianças em cidades como Ceilândia, Taguatinga e Estrutural.
Além do combate à fome, o IPEAS visa criar centros de processamento para captar, separar e distribuir alimentos e encaminhar a instituições e a comunidade.
Muitas dessas entidades recebem alimentos para mais de uma refeição por dia. “No mês de junho (2014), por exemplo, conseguimos entregar aproximadamente 15 toneladas de alimentos, pois em alguns dias recebemos mais de 500kg/dia”, explica Carlos Valim.
Atualmente o programa está distribuindo em média 2.650 refeições por dia. A meta é ampliar a abrangência do programa e multiplicar as refeições entregues, para que, até o final de 2014, consiga distribuir 12.500 refeições por dia.
Para que o IPEAS alcance sua meta é necessário abrir novas frentes de trabalho, com pelo menos três novos CPA’s (Centros de Processamento de Alimentos), adquirir mais dois caminhões de pequeno porte e contratar ao menos mais 15 auxiliares, pois atualmente apenas três funcionários são responsáveis por toda captação e distribuição.
O IPEAS conta com doações para atingir suas metas e busca a ajuda da população para fazer crescer cada vez mais a abrangência de seus programas. Para mais informações sobre os projetos do Instituto de Pesquisa e Estudos Aplicados à Sociedade, acesse www.ipeasbrasil.org.br, ou ligue para 3039-2882.

FAÇA A DIFERENÇA
Com R$ 15,00 você provê uma refeição por dia, durante um mês inteiro para uma pessoa. Ajude instituições como o IPEAS-BRASIL a alcançar a meta de distribuir 12.500 refeições por dia.
Você pode doar pelo site, www.ipeasbrasil.com.br ou faça sua doação pelos bancos a seguir:
Caixa Economica Federal
Agência: 2210
Operação: 003
Conta Corrente: 1460-3
Banco do Brasil
Agência: 1419-2
Operação: 001
Conta Corrente: 24531-3


O CAMINHO DO DESPERDÍCIO
Os números assustadores do desperdício são resultados de uma triste realidade: o Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo e, segundo o Instituto de Pesquisas e Estudos Aplicados à Sociedade, IPEAS-BRASIL, de tudo que é produzido apenas 27% chega à mesa dos consumidores, devido ao desperdício que ocorre em todo o processo, desde o plantio até o preparo do alimento em nossas casas.
Ainda segundo o IPEAS, 20% dos alimentos produzidos se perdem durante a colheita, seja pelo uso de maquinário inadequado ou pela consequência de pragas. Já no transporte se perde em torno de 8% da produção, por armazenamento inadequado e veículos impróprios para determinados produtos.
Outro ponto de desperdício, mais próximo de nós consumidores, é o varejo, ou seja, as feiras, mercados e supermercados. A perda chega a pouco mais de 1% da produção. Muitos alimentos são descartados pela sua forma, tamanho ou cor aparentemente inadequados, já que o consumidor normalmente deixa de comprar alguns alimentos que estão bons para o consumo, mas que possuem uma aparência não agradável.



ENTREVISTAMOS

Emilia Maria Torres de Castro é economista doméstica, nutricionista, mestre em ciência e tecnologia de alimentos, também foi educadora da fundação, IESB e UPIS. Hoje está aposentada, mas como professora já trabalhou com seus alunos o grande desperdício de alimentos no Brasil. Com grande conhecimento no tema, passou a indicar para seus pacientes o uso integral dos alimentos.
P: Emilia sabe-se que no Brasil o desperdício de alimentos é abusivo. Você sabe contar onde é o ponto de partida para esse excesso de descarte desnecessário de alimentos aparentemente bons para o consumo?
R: O desperdício de alimentos é em cadeia, começa na propriedade rural chegando à casa do consumidor. Na propriedade rural, existem muitas perdas na colheita, principalmente por despreparo do produtor, e outras causas como calor intenso e chuvas em abundância em determinadas épocas do ano. Falta de logística no armazenamento de frutas e hortaliças no campo, como locais adequados e embalagens compatíveis com os alimentos, transportes e estradas em péssimas condições de tráfego.
P: Quais fatores obrigam o descarte de alimentos que visualmente não seguem as exigências dos consumidores?
R:  Os produtos quando chegam aos mercados varejistas e atacadistas, são armazenados em locais sem nenhum controle de temperatura e umidade, os alimentos são misturados, afetando a padronização, o que acaba não atendendo às exigências do mercado consumidor. As frutas e frutos acabam se estragando no momento da escolha pelo consumidor, por excesso de toques, uma prática muito comum dos brasileiros.
P: Você teria alguma solução para esse abusivo desperdício?
R: A conscientização dos produtores e consumidores para evitarem perdas e desperdícios dos alimentos, além de contribuir com os recursos nutricionais ofertados às populações mais carentes, nos conduzirá ao desenvolvimento sustentável necessário às futuras gerações.
P: Fale sobre seu projeto em escolas públicas do Distrito Federal.
R: Como professora do ensino médio elaborei um projeto com o objetivo de desenvolver habilidades e competências dos alunos na área da alimentação e nutrição, com os seguintes temas: aproveitamento integral dos alimentos, como escolher e comprar de forma racional, como conservar e as técnicas culinárias adequadas a cada grupo de alimentos.
P: A conscientização da população é um dos principais fatores para esse excesso de descarte, comente o seu ponto de vista.

R: É extremamente necessário que a população saiba da importância para uma vida saudável o consumo de alimentos saudáveis e que também crie consciência de que desperdiçar comida é uma questão de desprezo pelos 800 milhões de pessoas no mundo e, em especial pelos 3,4 milhões de brasileiros que vivem atualmente em insegurança alimentar e nutricional.




Essa reportagem faz parte da disciplina Gêneros Jornalísticos. Segundo semestre do curso de Jornalismo do Instituto de Educação Superior de Brasília, IESB.
Alunos:
- Alan Ferreira;
- Nathalia Vajas;

- Raila Alves;

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Caminhos da Reportagem mostra o desperdício de alimentos no Brasil




No Brasil, 60% dos alimentos produzidos no campo já são desperdiçados entre a colheita, o transporte e o manuseio. Outros 30% se perdem nas Ceasas, e mais 10% nos supermercados e nas residências. O programa da TV Brasil, Caminhos da Reportagem, mostra como e onde ocorre grande parte dessa perda de alimentos.
Acesse a página abaixo e confira.




segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Campanha da ONU lança concurso global pela redução de desperdício de alimentos nas escolas


A conscientização para reduzir o desperdício de alimentos nas escolas, como mostra a reportagem abaixo, contribui para a transição de uma sociedade mais sustentável. Com pequenas mudanças em suas práticas cotidianas, os consumidores podem fazer sua parte. Este novo comportamento e esta nova consciência são primordiais para reduzir o problema e trazer benefícios para a sociedade e o meio ambiente. Também vale lembrar que a redução do desperdício começa já nas etapas de plantio, armazenagem, processamento e distribuição de alimentos, que devem ser feitas de forma sustentável, considerando as necessidades e possibilidades socioambientais, em prol da comunidade global e do planeta.




Iniciativa do PNUMA busca incentivar alunos de ensino médio e universitários de todo o mundo a descobrir a quantidade de comida que eles desperdiçam e como evitar essa perda. Prazo: 16 de novembro.


Estudantes podem concorrer a prêmios em dólares ao combater o desperdício de alimentos no Desafio para Estudantes ‘Pensar.Comer.Conservar’, lançado esta semana pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
O concurso tem como objetivo incentivar alunos de ensino médio e universitários de todo o mundo a descobrir a quantidade de comida que eles desperdiçam, e o que pode ser feito para evitar essa perda.
Acesse a página do Desafio para Estudantes Pensar.Comer.Conservar em thinkeatsave.org/studentchallenge
Para participar, os alunos devem inscrever no Desafio um projeto que: a) aponte as causas do desperdício de alimento na instituição de ensino; ou b) desenvolva medidas para reduzir o desperdício; ou c) promova a conscientização na escola e/ou em sua comunidade sobre o impacto do problema e como remediá-lo.
As ideias serão avaliadas pelo PNUMA nos critério de criatividade, eficácia e alcance, e as três melhores receberão prêmios de US$ 5 mil, US$ 3 mil e US$ 2 mil, respectivamente.
A descrição dos projetos deve ser submetida até o dia 16 de novembro por meio do site do Desafio. Importante: só serão aceitos projetos em uma dos seis idiomas oficiais da ONU (inglês, espanhol, francês, chinês, árabe e russo). Os vencedores serão anunciados em 15 de dezembro.
Saiba mais sobre o desperdício de alimentos
Em todo o mundo, cerca de um terço de todos os alimentos produzidos é perdido ou desperdiçado. Quase a metade deste desperdício acontece em regiões industrializadas, que descartam comida que está própria para consumo. Isso equivale a mais de 1,3 bilhão de toneladas de comida – e a cerca de 1 trilhão de dólares, o suficiente para alimentar 870 milhões de pessoas.
O Desafio para Estudantes Pensar.Comer.Conservar visa a alertar sobre o desperdício de alimentos em escolas, com o objetivo final de conscientizar a próxima geração a pensar diferente e a agir para superar este problema crescente.
“Falando aos alunos, esperamos incentivar uma atitude mais consciente frente ao planejamento alimentar, preparação, armazenamento e consumo nas escolas, enquanto tentamos construir o entendimento de onde vem sua comida e seu valor inerente. Os estudantes também são uma porta de entrada para a questão nas famílias, uma oportunidade para uma mudança positiva”, afirma Lucita Jasmin, chefe da campanha Pensar.Comer.Conservar no PNUMA.
Para conhecer os termos e condições, acesse thinkeatsave.org/studentchallenge


Fonte: http://www.onu.org.br/campanha-da-onu-lanca-concurso-global-pela-reducao-de-desperdicio-de-alimentos-nas-escolas/

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Banco de Alimentos do DF


Nosso post de hoje traz uma matéria sobre o Banco de Alimentos do DF, uma iniciativa da Central de Abastecimento(CEASA) que realiza parcerias com os produtores e vendedores para receber doações ou sobras de feira para que sejam repassadas as instituições cadastradas, por meio do Programa Desperdício Zero (PDZ).
Confira!





Parcerias fortalecem o Banco de Alimentos do DF
18 AGO 2014 | CATEGORIA: ABRACENCEASAS

Por Rosane Amaral

Segundo dados da Organização das Nações Unidas, um terço dos alimentos produzidos no mundo é desperdiçado, enquanto 840 milhões de pessoas passam fome. As Centrais de Abastecimento (Ceasa) buscam fazer sua parte no combate ao desperdício. Para isso, conta com o Banco de Alimentos, onde produtos sem valor comercial, mas próprios para consumo, são distribuídos para diversas entidades como creches, asilos e casas de recuperação.

A Ceasa do Distrito Federal tem parceria com 180 entidades e conta com diversas instituições e parcerias para que as doações aconteçam. “A maior importância social do Banco de Alimentos é fazer um elo entre as entidades, a administração pública e as instituições privadas”, afirma Natalino de Souza Neto, gerente do Banco de Alimentos da Ceasa DF.

O trabalho começa na própria Ceasa, por meio do Programa Desperdício Zero (PDZ), que incentiva os produtores e comerciantes a cederem alimentos que estejam desvalorizados comercialmente pela aparência, mas que continuem adequados para o consumo e ricos nutricionalmente. O PDZ também inclui as apreensões de alimentos pela Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Secretarias de Saúde, Vigilância Sanitária, Secretária de Fazenda e pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal.

Outro método de arrecadação é pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que promove a compra de produtos agropecuários produzidos por agricultores familiares. Há ainda o programa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que envolve os chamados “alimentos secos” como arroz, feijão e suco.

Eventualmente, surgem novos parceiros para fortalecer a rede de solidariedade. “Um exemplo recente foi a Secretaria de Educação que, com o período de férias nas escolas, disponibilizou biscoitos para que a gente distribuísse para as entidades”, conta Neto.

Não é só no combate ao desperdício de alimentos e à fome que o Banco de Alimentos do Distrito Federa se destaca. O trabalho de parcerias se estende a projetos de inclusão social e oferece trabalho para presidiários que queiram se recolocar profissionalmente. “Temos o programa Reintegra Cidadão, em que buscamos auxílio na Associação do Trabalhador Preso, para que eles façam a parte operacional”, explica o gerente do Banco.

Para receber os donativos é preciso comparecer ao Banco de Alimentos da Ceasa DF com cópia da identidade e CPF do proprietário da instituição, ata de eleição, estatuto, termo de posse, comprovante de inscrição registro nos órgãos colegiados e preencher uma ficha de inscrição. As instituições beneficiadas devem utilizar os alimentos apenas em suas dependências, não sendo permitido o repasse em esquema de “sacolinha” – levar o alimento para casa -, por exemplo. Existe uma fiscalização rigorosa para certificar que as doações tenham o destino correto.

fonte: http://abracen.org.br/abracen/parcerias-fortalecem-o-banco-de-alimentos-do-df/#.VCIDBvldV2Q

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Projeto de Lei busca evitar desperdícios em toda cadeia produtiva

Projeto de lei 6867/13, que cria a Política Nacional de Erradicação da Fome e de Promoção da Função Social dos Alimentos (PEFSA), está em análise na Câmara dos Deputados.
Este projeto propõem mecanismos para evitar desperdícios em toda a cadeia produtiva de alimentos, que os levam a deixar de cumprir a função social de nutrir a população.
O projeto será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



-----------------------------------------------------------------------------------------------------

Projeto cria política para erradicar fome e evitar desperdício de alimentos

Plenário - Pequeno Expediente
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 6867/13, do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), que cria a Política Nacional de Erradicação da Fome e de Promoção da Função Social dos Alimentos (PEFSA). Segundo o autor, a política estabelece mecanismos para evitar desperdícios em toda a cadeia produtiva de alimentos, que os levam a deixar de cumprir a função social de nutrir a população.
“O desperdício de capital, mão de obra, insumos e recursos naturais associados à produção de alimentos no Brasil é da ordem de 64%. Ao mesmo tempo, cerca de 26 milhões de pessoas se encontram em situação de insegurança alimentar em graus moderado e severo”, diz Jardim.
A política de erradicação da fome criada pelo PL 6867/13 estabelece que a função social dos alimentos é cumprida quando os processos de produção, beneficiamento, transporte, distribuição, armazenamento, comercialização, exportação, importação ou transformação industrial tenham como resultado o consumo humano de forma justa e solidária.
Entre os objetivos da PEFSA estão o combate ao desperdício, o estímulo a processos e tecnologias que contribuam para o alcance da função social dos alimentos e o incentivo à pesquisa e desenvolvimento em segurança alimentar.
Plano de ação
Para atingir os objetivos, a política prevê a adoção de um plano de ação que contemple, entre outros:
- estímulos à conscientização e à informação que visem ao esclarecimento e ao comprometimento dos agentes econômicos e da população em relação à necessidade de erradicação da fome, de destinação adequada de alimentos e de evitar-se o desperdício no uso dos recursos naturais empregados na produção de alimentos;
- implantação de unidades de beneficiamento ou de processamento de alimentos em regiões em que se verifique destinação inadequada de volumes significativos de alimentos;
- capacitação contínua dos que atuam em processos, métodos e tecnologias voltados para a garantia da função social dos alimentos.

Em entrevista ao programa Palavra Aberta, Arnaldo Jardim dá mais detalhes sobre o projeto.
Também são apontados como instrumentos para cumprir os objetivos da política: incentivos econômicos; criação de um cadastro nacional de boas práticas de manejo, processamento e conservação de alimentos; e certificação dos envolvidos na cadeia produtiva de alimentos quanto ao cumprimento da função social dos alimentos.
A PEFSA prevê ainda a criação de centros de pesquisa dedicados ao desenvolvimento de tecnologias, métodos e processos relacionados ao beneficiamento, ao processamento, ao enriquecimento nutricional, à garantia da qualidade, à segurança e à conservação dos alimentos.
Para a implementação da política, o projeto determina a aplicação de incentivos creditícios, com a concessão de financiamentos em condições favorecidas, e a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na fabricação pela indústria nacional de máquinas e equipamentos cujo uso esteja comprovadamente associado ao combate à insegurança alimentar.
As ações da PEFSA deverão estar articuladas com o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan – Lei 11.346/06); Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/81); Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90); Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99); e Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10).
Tramitação 
O projeto será analisado conclusivamente pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: http://diariodocongresso.com.br/novo/2014/09/projeto-cria-politica-para-erradicar-fome-e-evitar-desperdicio-de-alimentos/